Pollyana via o lado positivo de se receber um par de muletas no Natal ao invés de receber outra prenda qualquer - o fato de as receber e não precisar de as usar era excelente, para ela! - e nós, num primeiro impato pensaríamos nas mil tragédias possíveis para as vir a usar. Ainda não aconteceram, mas nós, comuns mortais, somos espectaculares a "pré-ver o futuro". E eu como não fujo à regra e normalmente a minhas "pré-visões" do futuro acabam com o coração a sair pela boa (e não menos vezes acompanhada de uma valente disenteria...!), bem como as vivências futuras acabam por me mostrar que são mais tranquilas do que aquilo que eu "pré-tragiquei", aqui vai: hoje vou ser Pollyana, em 3 passos! Apenas isso: vou esforçar-me por identificar 3 passos, que embora eu possivelmente não os tenha considerado como uma oportunidade, no momento em que os vivi, mas que acabaram por se traduzir nisso mesmo. A ideia é refletirmos que com a devida distância, conseguimo...
Melhor do que uma ida ao psicólogo, só uma saída entre amigos na qual percebes efetivamente, que não és assim tão diferente dos demais, que não és assim tão inferior ou que os teus problemas não são assim tão grandes. E não me refiro a comparações. Refiro-me a termos noção clara, de que, tal como tu, em dimensões diferentes e com interpretações diferentes, 90% das pessoas que te rodeiam partilham de preocupações tão básicas como tu. Sentem, ou já sentiram, momentos de angústia como tu. Disfarçam dores entre os sorrisos, como tu. São tão humanas, como tu. Nem melhores, nem piores. Avaliamos o grau de satisfação que os outros têm com a própria vida através dos sorrisos que lançam, dos passos de dança que fazem, das gargalhadas que emitem. Contudo, nem sequer nos passa pela cabeça que estejam apenas a lutar para contornar os obstáculos da vida e que as gargalhadas, os passos de dança sejam o seu método. E que belíssimo método! Pois que cada um seja capaz de encontrar o seu m...